Os suplementos desta categoria podem agrupar-se em quatro vertentes funcionais:
- Calmantes de acção rápida – L-teanina, GABA e passiflora reduzem a actividade das ondas beta; ensaios de 2023 mostram que 200 mg de L-teanina diminuem o índice de ansiedade em ~25 % (±4 %) após 40 minutos.
- Adaptogénicos anti-stress – rhodiola, ashwagandha e schisandra modulam cortisol; meta-análises europeias (2024) referem que 300–600 mg/dia reduzem o cansaço percebido cerca de 30 % (margem ±5 %).
- Nootrópicos e co-factores neuronais – bacopa, acetil-L-carnitina, vitaminas B6-B12-folato e zinco contribuem para síntese de neurotransmissores; estudos em adultos saudáveis apontam ganhos de memória de trabalho entre 10 e 15 % após oito semanas.
- Optimização do sono – magnésio glicinato, L-triptofano e melatonina de baixa dosagem encurtam a latência de adormecimento em aproximadamente 30 % (±6 %) e melhoram profundidade de sono segundo revisões de 2022.
A selecção apropriada requer três passos: identificação do sintoma dominante (ansiedade diurna, fadiga, queda de foco ou insónia), eleição da forma com maior biodisponibilidade (quelatos, extratos padronizados ou lipossomas) e verificação de certificação laboratorial independente.
O timing faz diferença: L-teanina 30 minutos antes de situações exigentes, rhodiola em jejum matinal e magnésio à noite maximizam o efeito.
Com cerca de 42 % dos europeus a reportarem níveis elevados de stress crónico (dados Eurostat 2024), uma suplementação bem calibrada torna-se aliada na recuperação do equilíbrio emocional, sem substituir hábitos de sono, exercício regular e alimentação variada.