Os suplementos nesta categoria agrupam-se, de forma prática, em quatro vertentes funcionais:
- Anti-adesão bacteriana – compostos fenólicos do arando-vermelho (PACs) e D-mannose diminuem a fixação de E. coli à mucosa; meta-análises de 2024 apontam queda de ~25 % (±4 %) na recorrência de cistite em três meses.
- Equilíbrio microbiano – estirpes probióticas seleccionadas (L. rhamnosus GR-1, L. reuteri RC-14, entre outras) competem com patógenos e modulam o pH vaginal; ensaios europeus relatam redução de episódios de infeção em cerca de 30 %.
- Suporte prostático e fluxo – extratos de sementes e bagas ricas em fitoesteróis (p. ex., palmeira-anã, urtiga-raiz) contribuem para diminuir urgência miccional nocturna; estudos clínicos indicam melhorias de 15–20 % na pontuação IPSS após oito semanas.
- Drenagem suave – plantas diuréticas moderadas como cavalinha ou sabugueiro favorecem a eliminação de fluidos sem alterar o balanço eletrolítico; revisões de 2023 mostram aumento de até 20 % no volume urinário diário (margem ±3 %).
A selecção acertada começa por identificar o objetivo principal (infeções de repetição, conforto prostático ou retenção de líquidos), escolher a forma mais conveniente (cápsulas, pó solúvel ou sticks) e respeitar as dosagens estudadas.
O timing potencia resultados: D-mannose distribuída ao longo do dia, probióticos em jejum e extratos diuréticos de manhã.
Com estimativas a apontar para que 40 % das mulheres europeias sofram pelo menos um episódio de cistite por ano (ECDC 2024), um apoio nutricional bem orientado torna-se um aliado valioso — sem substituir a ingestão regular de água e o aconselhamento profissional quando necessário.