A farmacopeia ayurvédica divide-se, de forma simplificada, em quatro grupos funcionais:
- Rasayanas – tónicos rejuvenescimento (por ex., ashwagandha ou amalaki) tradicionalmente usados para promover vitalidade e resistência;
- Digestivos & detox – fórmulas como Triphala ou Trikatu que, segundo a prática, regulam agni (fogo digestivo) e facilitam a eliminação de toxinas;
- Óleos medicados – preparados de sésamo, coco ou ghee enriquecidos com ervas, aplicados em rotinas de abhyanga(massagem) ou nasya (instilação nasal) para nutrir tecidos e acalmar o sistema nervoso;
- Adaptogénicos específicos – tulsi, shatavari ou guduchi, usados para modular resposta ao stress e equilibrar os doshas predominantes.
A selecção acertada passa por três etapas: identificação do dosha dominante (questionário ou avaliação profissional), escolha da forma com melhor biodisponibilidade (pó fino, extrato padronizado ou óleo veiculador) e verificação de certificação laboratorial independente.
Dados de mercado indicam que a procura por preparados ayurvédicos cresce ~15 % ao ano (estimativa global 2024 → 2029, margem ±3 %), reflexo da procura por soluções preventivas.
O acompanhamento periódico garante doses adequadas e sinergia com hábitos ocidentais como alimentação mediterrânica, mantendo a Medicina Ayurvédica como aliada integrada – não substituta – de um estilo de vida equilibrado.