Os suplementos nesta categoria distribuem-se, de modo simples, por quatro vertentes funcionais:
- Perfil lipídico – ómega-3 EPA/DHA e fitosteróis vegetais ajudam a manter triglicéridos e colesterol LDL em valores saudáveis; meta-análises europeias de 2024 apontam reduções médias de 8–12 % (margem ±2 %).
- Pressão arterial – peptídeos bioactivos de proteína láctea, potássio e magnésio favorecem relaxamento vascular, contribuindo para descidas de 4–6 mmHg em PAS/PAD após 6–10 semanas.
- Protecção endotelial – polifenóis de uva, resveratrol e vitamina C reforçam a biodisponibilidade de óxido nítrico, melhorando a função endotelial em cerca de 20 % segundo ensaios de 2023.
- Circulação periférica – extratos de castanha-da-índia, diosmina-hesperidina e ginkgo biloba reduzem sensação de pernas cansadas; revisões sistemáticas indicam alívio sintomático em 70 % dos utilizadores (±5 %).
A escolha eficaz decorre de três passos: definição do objectivo principal (gorduras sanguíneas, tensão, elasticidade vascular ou pernas pesadas), verificação da forma de maior biodisponibilidade (éster etílico, quelato ou extrato padronizado) e respeito pelas doses estudadas.
O timing potencia resultados: ómega-3 durante refeições ricas em gordura, polifenóis com almoço e suplementos venotónicos ao início do dia.
Com doenças cardiovasculares ainda responsables por 28 % das mortes em Portugal (INE 2024), um suporte nutricional bem orientado torna-se aliado preventivo — sempre complementar a hábitos saudáveis.